“O
Projeto de extensão Telecentros Informatizados oferece inclusão
digital a aproximadamente 400 alunos das escolas e da comunidade de
Realeza. Para isso, são disponibilizados computadores com sistemas
não pagos, mais conhecidos como "softwares livres" e,
também, Agentes Locais de Inclusão Digital que trabalham na
capacitação da comunidade para o correto uso da tecnologia da
informação.”
A
informática é uma ferramenta que nasceu para fazer cálculos muito
rápidos e em grande quantidade. Surgiu com o objetivo de ajudar o
comércio, a indústria, e a fazerem seus megacálculos.
Entre as
novas tecnologias, o computador ocupa um lugar de destaque pelo poder
de processamento de informação que possui. Neste contexto, o
computador não pode ser visto como “modismo”, mas como uma
ferramenta que poderá contribuir no processo da aprendizagem. Dentro
desta perspectiva, a formação dos educadores deve favorecer uma
reflexão sobre a relação entre teoria e prática e proporcionar a
experimentação de novas alternativas pedagógicas. Isso não
significa jogar fora as velhas práticas, mas sim, apropriar-se das
novas, ressignificando-as, promovendo a transformação necessária.
Nos
últimos anos, a utilização da informática na educação vem
crescendo consideravelmente. Esta utilização tem permitido a
criação de várias experiências de aprendizagem. O resultado
dessas experiências evidencia a grande versatilidade da informática
na educação.
O uso da
informática pelas escolas cresce a cada dia, tanto na área
administrativa quanto na área pedagógica. Seu uso adequado,
oportuniza o desenvolvimento e a organização na construção do
pensamento, bem como, desperta o interesse e a curiosidade dos
alunos, elementos fundamentais para a construção do conhecimento.
“[…]
as instruções e conteúdos passados as crianças através do
computador, podem levá-las a entrarem em mundos através das imagens
no monitor e aprenderem com estas experiências. As informações são
apresentadas às crianças em um formato interessante. São imagens
coloridas e desafiadoras que permitem a sua participação ativa,
enquanto refletem sobre os próximos passos de trabalho e se ajustem
aos níveis de suas habilidades”. (Byrne,
1993, p. 2)
O
papel do aluno é utilizar o computador como uma ferramenta que
contribui para o seu desenvolvimento no momento atual e no futuro. O
aluno deixa de ser passivo para se tornar ativo no seu processo
ensino aprendizagem. Ele passa a desenvolver competências e
habilidades, como ter autonomia, pensar, criar, aprender e pesquisar.
Segundo Piaget, "A
inteligência não aparece, de modo algum, num determinado momento do
desenvolvimento mental, como um mecanismo inteiramente montado, e
radicalmente distinto do que o precederam [...] Portanto, antes de
analisarmos a inteligência como tal, convêm averiguar como o
nascimento dos hábitos e mesmo como o exercício dos reflexos
preparam o advento daquela". (Piaget, 1966, p. 31)